domingo, 21 de fevereiro de 2010

Pensamento para entender

“Chegará logo um momento, muito próximo, quando veremos milagres tão grandes, que as dez pragas e a abertura do Mar Vermelho parecerão comuns como a própria natureza. Tão grandes que nenhuma mente pode imaginar; tão poderosos, que transformarão a própria estrutura do mundo, o elevando num modo que as maravilhas do Êxodo do Egito nunca conseguiu.
Pois então, nossos olhos se abrirão e terão o poder de ver o maior de todos os milagres: Aqueles que acontecem conosco agora, debaixo de nossos narizes, todos os dias.”

JEJUM DE ESTHER (Taanit Esther em 13 de Adar)

JEJUM DE ESTHER (Taanit Esther em 13 de Adar)

25 de Fevereiro de 2010


O jejum se inicia com o nascer do sol e termina com o pôr-do-sol deste mesmo dia, que neste ano de 2010 será no dia 25 de fevereiro, quinta-feira.


Então disse Ester que respondessem a Mordechai: “Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Shushán, e jejuai por mim; não comais nem bebais três dias, nem de noite nem de dia; e eu e as minhas moças também jejuaremos. Depois irei ter com o rei, ainda que seja contra a lei, e se perecer, perecerei”. Então se foi Mordechai e tudo fez segundo Ester lhe havia ordenado. (Ester 4,15-17)
Em memória a este fato, o Jejum de Ester (Taanit Ester) é realizado no dia 13 de Adar, no dia que antecede Purim. O jejum começa antes de amanhecer e termina após o anoitecer.
Cabe lembrar que o jejum público solicitado por Ester não ocorreu no décimo-terceiro dia de Adar. Algumas autoridades religiosas oferecem outra explicação: quando os filhos de Israel uniram-se em 13 de Adar para defender-se de seus inimigos, encontravam-se em estado de guerra - e a preparação para uma guerra sempre inclui o jejum coletivo (Mishná Berurá 2).
Normalmente, quando um dia de jejum cai no sábado, ele é adiado para o domingo. No entanto, quando o dia 13 de Adar cai no Shabat, o jejum é antecipado para a quinta-feira. A razão, segundo Maimônides, é que historicamente "o jejum de Purim tem que preceder à celebração".
Costumes
Machatsit hashekel “o meio shekel” – É o costume doar três moedas de meia unidade monetária para Tzedaká, em lembrança do meio shekel dado pelos judeus na época do Templo. Esta mitzvá, normalmente realizada na sinagoga, deve ser cumprida em Taanit Ester antes de Minchá ou em Purim antes da leitura da Meguilá.


Noticias

Israel não deterá chefe do Mossad por morte de líder do Hamas
JERUSALÉM - O governo israelense rejeitou nesta sexta-feira, 19, os pedidos para que o chefe do serviço de espionagem do país, o Mossad, fosse preso por suposta responsabilidade na morte de um líder do Hamas. "A polícia de Dubai não forneceu provas para incriminá-lo", disse um alto funcionário de Israel, que pediu anonimato.

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O chefe da polícia de Dubai afirmou, na quinta-feira, querer que o chefe do Mossad, Meir Dagan, seja preso caso a agência comandada por ele seja responsável pelo assassinato, no mês passado, de Mahmoud al-Mabhouh, um alto comandante do movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

"As ameaças contra Meir Dagan são absurdas", disse o funcionário israelense. "A polícia não explicou as circunstâncias da morte, nem deu qualquer prova de que ele tenha sido assassinado. Tudo que há são vídeos de pessoa falando ao telefone", afirmou.

Al-Mabhouh, um dos fundadores do braço militar do Hamas, foi encontrado morto em um quarto de hotel em Dubai no dia 20 de janeiro. A polícia afirma que ele seguiria para a China, e depois para o Sudão. A viagem seria para comprar armas.

Nenhum governo acusou diretamente Israel, mas o chefe de polícia de Dubai, general Dahi Khalfan Tamim, disse que quase certamente o líder do Hamas foi morto pelo Mossad. A agência de espionagem israelense já utilizou no passado passaportes falsos para realizar ações similares.

A Interpol emitiu na quinta-feira mandados de prisão para 11 suspeitos - seis com passaportes britânicos, três com irlandeses, um com documento francês e outro com o alemão, por suposto envolvimento no crime. O suposto uso de passaportes europeus falsos levou os governos de Grã-Bretanha, Irlanda, França e Alemanha a convocarem diplomatas israelenses para explicações na quinta-feira. O funcionário israelense minimizou o assunto. "Israel foi apenas convidado a ajudar a investigar o uso dos passaportes falsos."

O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, ressaltou na quinta-feira a necessidade de uma "investigação completa". Na segunda-feira, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, deve enfrentar duros questionamentos, quando se encontrar com colegas europeus em Bruxelas, em uma visita anteriormente planejada.

Parte da mídia israelense demonstrou temor de que Israel possa ficar no olho de um furacão diplomático. O jornal Haaretz, porém, citou um funcionário prevendo que o assunto logo perderá força. A imprensa israelense notou também que, apesar da controvérsia, os governos ocidentais não estavam lamentando a morte do líder do Hamas. As informações são da Dow Jones.