quarta-feira, 25 de maio de 2011

Visita do Embaixador Israelita a Belmonte



A visita do Embaixador de Israel em Portugal, deveu-se ao relembrar que Israel está com a Comunidade Judaica de Belmonte e assinalar os 63 anos da existência do Estado de Israel.


Foram acendidas três velas em memória;


1 - Vitimas Judaicas na Inquisição Portuguesa e Espanhola,


2 - Vitimas Judaicas durante a segunda grande guerra Mundial (seis milhões de Judeus),


3 - Vitimas das Guerras e atentados em favor de Israel.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Um espaço a ter em conta...

Sinagoga no Porto

Vestígios de uma sinagoga secreta dos finais do século XVI no Porto, na Rua de S. Miguel, numa casa comprada há quatro anos pelo pároco de Nossa Senhora da Vitória. Encontrado por acidente durante uma obras, um nicho emparedado foi identificado por especialistas como um ekhal (pronunciado “errál”), a reentrância onde eram guardados os rolos da Torá, a parte mais sagrada da sinagoga, também conhecida simplesmente como Arca (aron ha’kodesh – ארון הקדש). Este achado reveste-se de uma importância histórica notável, provando a existência de uma sinagoga secreta no Porto mais de um século após a conversão forçada dos judeus portugueses, decretada por D. Manuel I em 1497.

Parashá Metzorá

“Esta é a lei do Metzorá...” (Vayikrá 14:1) “Esta é a lei do Metzorá (infecção especial parecida com a lepra)...e saíra o cohen fora do acampamento... e tomará para o que se purifica, dois pássaros vivos e puros, um pau de madeira de cedro, lã pintada de carmesim e uma planta de hissopo”, o qual comenta Rabí Shlomo Ben Ishakí (Rashi): devido a que estas confecções chegam à pessoa pelo seu mal falar (Lashóm Hará), que provém o sussurro das palavras e por isso lhe exigiram trazer dois pássaros que sussurram continuamente. O Metzorá é obrigado a abandonar o acampamento até que se purifique. Deve separar-se da comunidade pelo grande estrago que provocou “o seu mau falar”: Rabí Israel Meí Hacohen, autor a Mishná Berurá no seu livro Chafetz Chaim (Quem deseja viver), na sua introdução começa no parágrafo de Salmos (34:13, 14,15): “Qual é o homem que deseja a vida, que quer muitos dias nos quais deseja ver o bem? Guarda a tua língua para que não falar mal e os teus lábios de falar mentiras. Afasta-te da maldade e faz o bem, procura a paz e persegue-a.” A vida encontra-se na língua, como disseram os nossos Sábios:”A vida e a morte estão na posse da língua”, ou como disse Rabí Shimón Ben Gamliel em Pirkei Avot: “Toda a minha vida me criei entre os Sábios e não vi melhor para o corpo que o silêncio”. Muitos conselhos a este respeito nos são transmitidos ao longo das gerações sobre o cuidado que deve ter a pessoa no uso do potencial Nefesh Chaiá (alma viva) que o define o Targum Onkelos:”Ruach Hamelalá” (espírito que fala ) e Rashi comenta: Que ainda também os animais foram denominados “espíritos vivos”, o homem foi denominado por excelência, pois foi-lhe concedido o entendimento e a fala. Os animais têm a capacidade de entender o que falam, de compreender a profundidade do conteúdo, das intenções. “Bendito seja o Todopoderoso... que nos deu a Torá para que possamos cumprir os Seus preceitos e toda a Sua intenção para nos beneficiar...”, tal como nos advertiu Moshé Rabeinu antes de se despedir do povo )Deuteronómio 12:13): “O que é que o Todopoderoso exige... cuidar as leis e os preceitos que vos encomendou hoje para vosso bem”. Entre as limitações que os nossos Sábios estabeleceram em relação ao falar mal, disseram: Três pessoas pecam quando se fala mal: aquele que fala, o que escuta e aquele de quem se fala. Ao que nos perguntamos, que culpa tem a pessoa de quem se fala para que seja considerada cúmplice neste pecado? A resposta encontra-se no fundo da pessoa e a sua responsabilidade com o próximo. A pessoa é um ser simpático como disse o Rei Shlomo nos Provérbios (27:19): “Assim como o rosto se reflecte na água, também o coração do homem com o seu próximo”, tal como é muito difícil sorrir perante quem chora também é difícil criticar aquele que nos faz bem. Fazer bem é algo ilegível, senão uma obrigação na nossa responsabilidade para com o nosso próximo. Fazer bem ao próximo converte-se em nosso próprio benefício, uma vez que todos nos encontramos no mesmo barco, e um passageiro faz um buraco no seu camarote, não está a pôr em perigo apenas o seu quarto, senão todo o navio, todos nós. O defeito humano encontra-se no quanto estranho se sente em relação ao seu próximo. Assim, é difícil encontrar quem critique o seu melhor amigo e muito menos o seu filho e muito menos a si mesmo. A crítica não construtiva vem apenas pelas más condições humanas, como a inveja, o ódio, a cobiça, etc.
Rab. Shlomó Wahnón

terça-feira, 29 de março de 2011

Um local a ter em conta...

Judiaria da Guarda...

A Guarda conserva um bairro que mantém o aspecto geral da judiaria, os seus arruamentos e casas, não obstante de ter sofrido alterações, principalmente nos últimos decénios. Desde o repovoamento de D. Sancho I até à expulsão e conversão forçada, (1496), sempre aqui houve judeus. Sabemo-lo pelo foral sanchino, pelos Costumes e pelo foral novo de D. Manuel I, de 1 de Junho de 1510. As casas da judiaria são baixas, térreas ou de um só andar. As casas sobradadas da gente do Povo eram raras até ao séc. XIV, multiplicando-se a partir de então. As moradias dos mercadores apresentam, normalmente, uma porta estreita e uma porta larga. Esta abria para a loja, isto é para o estabelecimento comercial. A estreita dava entrada para as escadas, que conduziam à residência assoalhada sobre a loja de comércio. Curiosamente, muitas destas casas têm as ombreiras e torsa trabalhadas em bisel, quer na porta de entrada da habitação, quer na do comercio. O largo da judiaria, apesar das adulterações, é um dos recantos mais castiços da Guarda primitiva, na modéstia dos seus edifícios. O comércio e o desenvolvimento agrícola encrementado ao longo dos séc. XVI e XVII, modificaram o ruralismo introduzindo na Guarda a arquitectura pesada quinhentista a que se seguiu a filipina, com cornijas salientes, gargulas de canhão, pátios e amplas salas. Havia ainda um arrai-menor, o qual, entre outras funções, determinava os tributos que deveriam pagar os judeus daquela comarca, o que por vezes levantava protestos, como aconteceu no tempos de D. Afonso IV. Os judeus tinham sinagoga. Inicialmente funcionou num edifício alugado. Depois, construíram-na. A judiaria tinha a entrada principal às Quatro Quinas, local onde confluem três ruas que se cruzam e foram quatro esquinas de rua.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Um espaço a ter em conta...

Sinagoga Linhares da Beira...

É uma das Aldeias Históricas portuguesas. Possuía uma judiaria que pode ainda hoje ser localizada. Num edifício perto do centro, devidamente assinalado, existe uma casa manuelina onde funcionou antigamente uma sinagoga. Esta comunicava com as casas anexas, das quais subsistem apenas os locais das portas. Aqui é possível ver a mais bonita janela de estilo manuelino da aldeia.
A judiaria era composta pela Rua Direita (da Procissão) e Rua do Passadiço (da Judiaria). Ainda hoje é possível notá-la através dos portais chanfrados dispersos pela povoação e também através das janelas manuelinas. As casas dos cristãos novos têm, nas ombreiras das portas, cruzes que os protegiam da Inquisição. Mesmo assim, muitos processos foram instaurados a famílias com nomes como Fernandes, Linhares, Nunes, Rodrigues, Froes, Antunes.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Um espaço a ter em conta...

A Sinagoga de Tomar...
A Sinagoga de Tomar é o único templo judaico proto-renascença existente actualmente no país.
Fica situada na actual Rua Dr. Joaquim Jacinto, num nível inferior ao do pavimento da rua. Antigamente designava-se esta rua de Judiaria, onde habitavam muitos judeus, que revelaram um importante papel no desenvolvimento da cidade de Tomar nos sécs. XIV e XV.
A Sinagoga foi construída por ordem do Infante D. Henrique em meados do séc. XV. Esta tem uma construção de planta quadrada com um abobadamento que assenta em quatro colunas.
Para efeitos acústicos, encontram-se nos cantos da Sinagoga oito bilhas de barro viradas ao contrário, estas encontram-se embutidas nas paredes.
Ao longo dos séculos, a Sinagoga teve várias funções de utilização. No séc. XVI foi transformada em Cadeia Municipal, passando depois para armazém no séc. XIX. Dr. Samuel Schwarz, em 1923, compra a Sinagoga e restaura-a, doando-a em 1939 ao Estado.
A Sinagoga em 1942/43 é alvo de obras de adaptação para acolher o actual Museu Luso-Hebraico Abraham Zacuto.

Jejum de Esther

LEIS E COSTUMES PARA OBSERVAR

Purim começa no Sábado à noite (19 de Março) e segue durante todo o Domingo (20 de Março).
O jejum de Ester é durante a quinta-feira de dia, 17 de Março. A Meguilá conta que antes da Rainha Ester se aproximar do Rei para pedir pelo seu povo, ela jejuou junto com os judeus que viviam na capital Shushan.
As Mitsvot de Purim são as seguintes:
1) Ouvir a leitura da Meguilá na sinagoga, 2 vezes (Sábado a noite - 19/Março e Domingo de dia 20/Março)
2) Falar "Al HaNissim" na reza da Amidá e no Bircat Hamazon, agradecendo a D'us pelo grande milagre de Purim
3) No Domingo, de dia (20 de Março) nós cumprimos a mitsvá de "Mishloach Manot," mandando 1 presente com 2 alimentos casher, prontos para comer, para 1 amigo(a). Como exemplo, pode ser uma combinação de refrigerante, fruta, biscoito casher, etc.
4) "Matanot LaEvyonim" - dar Tsedaká (caridade-justiça) para pelo menos 2 pobres, no Domingo de dia (20 de Março). Pode-se dar a contribuição na sinagoga que distribuirá depois para os pobres.
5) Comer uma Seudat Purim - uma refeição festiva, no Domingo, de dia (20 de Março), para celebrar o milagre.
Pergunta: Por que a Meguilá é chamada de "Meguilat Estér" - e não "Meguilat Mordechai"?
Resposta: A vida da Ester não estava em perigo com o decreto do Rei, pois, seguindo instruções de Mordechai, ela não revelou a sua identidade judaica para o Rei. No entanto, Ester arriscou a sua vida para pedir pelo seu povo. Como foi ela quem arriscou a sua vida, a Meguilá recebe o seu
nome. Além disso, os nossos sábios contam que a palavra "Ester" vem da palavra "Astir", que quer dizer "Eu esconderei". E o milagre de Purim foi um "milagre escondido" pois ele aconteceu por intermédio da Rainha Ester e, portanto, pareceu ser resultado da ordem natural dos eventos em vez de ser um milagre Divino.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Exposição de pintura Brodeschi


27 de Fevereiro a 27 de Março de 2011


No Museu Judaico de Belmonte encontra-se uma exposição, composta por 12 quadros, retrata as festas e tradições da cultura Judaica. Esta série faz parte de uma coleção de obras, que desde 2001 é capa do jornal Visão Judaica da Comunidade Judaica de Curitiba - Brasil, onde vive o artista.


O autor, Aristide Bradeschi, além de artista plástico é arquitecto e nasceu na Roménia (em 1947). Formado pela faculdade de Arquitectura de Ion Mincu (1970), desenvolveu projectos em Timisoara e também em Jerusalém, cidade onde residiu dois anos.

Um espaço a ter em conta...

Casa do gato negro em Trancoso,

Desafiamo-lo a descobrir as casas onde viveram os judeus que aqui se estabeleceram no séc.
XV. Identificam-se pelas duas portas, uma mais larga para o comércio a que se dedicavam e outra mais estreita para uso doméstico. A Casa do Gato Negro (no Largo Luís de Albuquerque), a antiga sinagoga e residência do rabino, é uma das mais emblemáticas. Um dos judeus mais conhecidos de Trancoso foi o misterioso Bandarra (1500-45), um sapateiro poeta que profetizou o futuro de Portugal e serviu de inspiração a muitos escritores, entre os quais se encontra Fernando Pessoa.

terça-feira, 1 de março de 2011

Um espaço a ter em conta...

Esta semana sugerimos Sinagoga de Castelo de Vide...

A Sinagoga está situada na Rua da Judiaria / Rua da Fonte, o edifício orienta-se no sentido Este / Oeste.
Todo o conjunto é constituído por um só volume, com dois pisos.
Vulgarmente chamada "Sinagoga", mas com o nome apropriado de "BEIT-HA - MIDRASCH-SEFARDIN". No compartimento destinado ao culto, no seu interior, tem instalado o tabernáculo, com as respectivas cavidades destinadas às lamparinas dos "Santos Óleos" e ao lado direito desta peça, uma apoiaria as sagradas escrituras, em que na base estão implantadas sete bolas indicadoras dos seis dias em que Deus criou o mundo e do último dia, o sétimo, descanso da obra. No séc. XVIII sofreu obras de adaptação para residência. Foi reconstruída respeitando a traça primitiva em 1972.
Uma porta de acesso ao primeiro piso apresenta uma pequena concavidade que se chama a marca da MEZUZAH, palavra hebraica que significa "ombreira da porta". Esta concavidade destinava-se a guardar um estojo que continha um pequeno pergaminho em que se escreviam algumas das palavras do SHEMA, oração fundamental do culto judaico.


Todos as portas são em ogiva que arranca de impostas com arestas vivas, toros e caneluras.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Um espaço a ter em conta...

Esta semana sugerimos a visita ao Museu Judaico de Belmonte...



O Museu pretende ser um singular espaço pedagógico-didáctico sobre o Judaísmo e a cultura do povo Judeu, cumprindo uma missão educativa. Fundamentalmente, ilustra a história dos judeus portugueses e as suas vicissitudes históricas; a sua integração na sociedade portuguesa e o seu contributo na cultura, arte, literatura, comércio e ofícios; e ainda a cultura e religião dos judeus, os seus rituais e costumes, na sinagoga e em casa. A história dos cristãos-novos, e a sua persistência religiosa judaica através dos séculos, será desenvolvida, integrada num espaço reservado à vida quotidiana.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Um espaço a ter em conta...

A Comunidade Judaica de Belmonte "convida" toda a gente a descobrir lugares históricos Judaicos em Portugal.
Desde já sugerimos que visitem o espaço" casa do Castelo" no Sabugal onde se encontra um Altar Judaico (Heichal ou Aaron Hakodesh).


http://casa-do-castelo.net/


http://coimbra.academia.edu/MarcosOsorio/Papers/396926/Armarios_de_pedra_na_arquitectura_tradicional_do_Alto_Coa._Testemunhos_de_culto_judaico_Sabucale._1._Sabugal_p._75-88

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O Holocausto - 27 de Janeiro 2011


O Holocausto Nazista consistiu em por em prática um plano de genocídio da população Judaica.
Em 1933 a vida dos Judeus era normal e estável, ou seja, iam à escola, brincavam, iam ao teatro, cinema, tinham os seus negócios e tudo que um cidadão alemão fazia.
No mesmo ano, em 30 de Janeiro, Hitler chega ao poder como Chanceler da Alemanha. Ressentido pela humilhação do Tratado de Versalhes, pois a Alemanha foi obrigada a pagar elevadas indenizações, a perder as colônias, não podia possuir exército e nem qualquer tipo de fortificações e, como qualquer outro país, estava em dificuldades depois da Depressão, Hitler prometeu "rasgar" o Tratado e acreditava na superioridade da raça Ariana.
Com a subida de Hitler ao poder estava instalada na Alemanha uma ditadura absoluta, que era alimentada por uma ideologia nazista racista (só existe uma raça superior - a raça ariana. As outras raças eram um fator de perturbação na sociedade e haveria que destruí-las ou então teriam de servir a raça superior), com isto começa uma perseguição aos Judeus.
As SS haviam sido criadas como guarda pessoal de Hitler e seria a vanguarda do movimento nazista para confirmar o povo alemão como raça superior. O chefe das SS (Himmler) pediu aos alemães que seguissem as teorias genéticas nazitas e melhorassem a raça. O Estado concedia empréstimos para encorajar os casais a terem mais filhos e as mães com muitos filhos recebiam medalhas.
Os judeus começam por ser obrigados a registrarem-se e a usar uma ligadura com uma estrela de David amarela no braço, para não se confundirem com a raça Alemã e para mais facilmente serem identificados.
Pelas ruas Alemãs vêem-se as primeiras frases contra os judeus como: "Nicht für Juden", (interdito a judeus) ou "porcos Judeus". Estes vêem a sua vida a entrar num beco sem saída, pois são constantemente perseguidos, humilhados e mal tratados na rua. Por exemplo, os alemães iam buscar raparigas judias a casa e obrigavam-nas a esfregar as ruas, escolhiam homens ao acaso e espancavam-nos à frente de todos os Alemães, que se limitavam a assistir.
Os judeus que tinham possibilidades tomavam as devidas precauções para conseguir sair do país. Quanto aos outros teriam que se sujeitar ao domínio de Hitler.
Em 1933/35 são publicadas as leis raciais e são retiradas as lojas e negócios aos judeus, os médicos são proibidos de exercer a sua profissão, nenhum judeu pode ter um cargo político e é lhes retirado o direito de cidadão, ou seja, não são considerados cidadãos alemães.
Em 1938 dá-se a "Kristallnacht", (Noite de Cristal), mais de 200 sinagogas são destruídas, 7500 lojas fechadas, 30 000 judeus do sexo do masculino enviados para campos de concentração. Neste mesmo ano, foram construídos os primeiros ghettos na Alemanha, onde isolavam os judeus do mundo exterior (separados por um muro). Cerca de 600 000 judeus morreram em ghettos com fome e doenças.
Hitler decide então começar a eliminar em maior número os judeus. Para isso os Einsatzgruppen capturavam e levavam os judeus para valas, onde eram obrigados a despirem-se, para em seguida serem mortos a sangue frio. Nestes momentos a dor, o choro, os gritos e os tiros misturavam-se no ar . É então que em 1941 se encontra a "Solução Final"
Os Judeus eram capturados e levados em comboios para os campos de concentração. O que ficou mais conhecido foi o de Auschwitz. Mas muitos deles não conseguiam chegar com vida, pois morriam com doenças e fome, porque a viagem era muito longa e as condições higiênicas não eram as melhores, visto que viajavam em vagões para o gado, apinhados e só havia um balde para as necessidades. Não havia água nem alimentos. Com isto muitos judeus morriam ou adoeciam. Quanto aos outros (aqueles que aguentavam a viagem) não sabiam para onde iam nem o que os esperava embora lhes tivesse sido dito quando embarcaram nos comboios que iam emigrar para trabalhar no Leste da Europa.
Chegados aos campos eram separados por filas de mulheres, outras de homens e de crianças. Aqueles que estavam em condições físicas iriam trabalhar, (pensando que iriam sobreviver), os outros seriam imediatamente mortos. Os judeus eram levados para as câmaras de gás, onde se despiam e em seguida eram mortos com gás. Depois os corpos eram queimados em crematórios ou então faziam-se algumas atrocidades, como : utilização da pele para candeeiros ou experiências médicas com as crianças.